quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

PSICOLOGIA E AUTISMO




Dentre os transtornos do neurodesenvolvimento, como o transtorno (ou síndrome) de Asperger, o transtorno desintegrativo da infância, o transtorno (ou síndrome) de Rett, não há dúvida de que o mais conhecido, aquele em que se ouve falar com mais frequência, é o transtorno autista (ou autismo infantil).
Esses transtornos além de terem em comum fazer parte do grupo de transtornos do neurodesenvolvimento denominados Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGDs), Transtornos Invasivos do Desenvolvimento (TIDs) ou Transtornos do Espectro do Autismo (TEAs), eles ainda compartilham sintomas centrais que comprometem pelo menos três áreas específicas do desenvolvimento, a saber: déficits de habilidades sociais; déficits de habilidades comunicativas (verbais e não-verbais); e presença de comportamentos, interesses e/ou atividades restritos, repetitivos e estereotipados.  
Em relação ao diagnóstico do autismo, este comumente se dá com base em uma lista de critérios comportamentais estabelecida pelo DSM-IV-TR (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders; em português Manual de Diagnóstico e Estatística dos Distúrbios Mentais, 4a ed., texto revisto), a partir da qual, para que a criança seja diagnosticada com transtorno autista, ela deve apresentar pelo menos seis sintomas de uma lista de doze, isto é, pelo menos dois dos sintomas devem ser na área de interação social, pelo menos um na área de comunicação, e pelo menos um na área de comportamentos restritos, repetitivos e estereotipados.  
Com o intuito de enriquecer e trazer mais informações, apresentamos um vídeo sobre autismo a partir da fala de dois profissionais da área de psicologia: Christian Vichi, professor doutor da Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), no centro-Petrolina/PE, e Poliana Cruz, psicóloga formada pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e Coordenadora do Centro de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil (CAPSi), no bairro Areia Branca em Petrolina/PE.  
O vídeo traz perguntas centrais tais como o que é autismo, como diagnosticar, quais os tipos e como identificá-los, quais os métodos utilizados pelas teorias psicanalítica e analítico-comportamental, bem como as atuais pesquisas na área.
Nele ainda são abordadas questões importantes ao que se referem à importância da participação da família e de uma equipe interdisciplinar (psicólogo, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo, fisioterapeuta, neuropediatra etc.) no diagnóstico precoce e tratamentos possíveis de crianças com autismo.
Pensando nisso, ao que não nos foi possível fazer, recomendamos entrevistas com outros profissionais da área infantil e com as famílias de crianças com autismo para oferecer ao público um maior conhecimento e entendimento sobre esse transtorno do desenvolvimento.



Referência:
SILVA, M.; MULICK, J. A. Diagnosticando o Transtorno Autista: Aspectos Fundamentais e Considerações Práticas. Psicologia: Ciência e Profissão, v. 29, n. 1, p. 116-131, 2009.


Equipe: Alexandre Rodrigues, Joíria Ribeiro e William Pilá. 

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