Escolhi o tema dança
por ter curiosidade em saber como pode ser feita a inclusão de pessoas com
deficiência nessa modalidade de expressão corporal.
Antes de pesquisar
sobre o assunto fiquei tentando imaginar formas de tornar essa atividade
possível e me deparei com barreiras que eu mesma criei. É impressionante como
temos preconceitos que só aparecem quando paramos pra pensar a respeito de
determinado assunto, no meu caso a tentativa de projetar a inclusão de deficientes
num contexto que na minha concepção era quase impossível. Sorte que eu estava
completamente enganada.
Limitações físicas,
mentais e visuais não tornam as pessoas incapazes, é possível fazer adaptações
para que as capacidades individuais dos deficientes sejam exploradas. Na dança
isto também é possível, mostrando que os deficientes podem exercer as mesmas
atividades que o restante das pessoas.
A dança cria uma
sensação de bem estar, trazendo benefícios sociais para o deficiente, pois
permite a integração entre as pessoas, produzindo a interação entre quem é e
quem não é portador de deficiência, traz também benefícios para a saúde, visto
que o trabalho corporal é um exercício físico e proporciona uma vida menos
sedentária para quem o pratica. É possível ainda desenvolver a consciência
corporal, a criatividade, a socialização e a comunicação com a dança.
Projetos como o
Arteiro, no Rio de Janeiro, oferecem oficinas de dança, e o que mais me chamou
atenção foi o fato de que as divisões das turmas são feitas não por deficiência
e sim por habilidade de cada aluno, valorizando os seus potenciais e não
exaltando suas limitações.
“O que importa é
lançar sementes no corpo de cada um, abrir espaço na mente e nos músculos. E
esperar que as respostas surjam. Ou não.”
(Klauss Vianna)
Joana Paula Gomes Alves (Psicologia)
Arrasou Joana! (:
ResponderExcluirAlanna.