terça-feira, 9 de julho de 2013

A DANÇA E A PESSOA COM DEFICIÊNCIA


Escolhi o tema dança por ter curiosidade em saber como pode ser feita a inclusão de pessoas com deficiência nessa modalidade de expressão corporal.
Antes de pesquisar sobre o assunto fiquei tentando imaginar formas de tornar essa atividade possível e me deparei com barreiras que eu mesma criei. É impressionante como temos preconceitos que só aparecem quando paramos pra pensar a respeito de determinado assunto, no meu caso a tentativa de projetar a inclusão de deficientes num contexto que na minha concepção era quase impossível. Sorte que eu estava completamente enganada.



Limitações físicas, mentais e visuais não tornam as pessoas incapazes, é possível fazer adaptações para que as capacidades individuais dos deficientes sejam exploradas. Na dança isto também é possível, mostrando que os deficientes podem exercer as mesmas atividades que o restante das pessoas.


A dança cria uma sensação de bem estar, trazendo benefícios sociais para o deficiente, pois permite a integração entre as pessoas, produzindo a interação entre quem é e quem não é portador de deficiência, traz também benefícios para a saúde, visto que o trabalho corporal é um exercício físico e proporciona uma vida menos sedentária para quem o pratica. É possível ainda desenvolver a consciência corporal, a criatividade, a socialização e a comunicação com a dança.




Projetos como o Arteiro, no Rio de Janeiro, oferecem oficinas de dança, e o que mais me chamou atenção foi o fato de que as divisões das turmas são feitas não por deficiência e sim por habilidade de cada aluno, valorizando os seus potenciais e não exaltando suas limitações.

“O que importa é lançar sementes no corpo de cada um, abrir espaço na mente e nos músculos. E esperar que as respostas surjam. Ou não.”
(Klauss Vianna)



Joana Paula Gomes Alves (Psicologia)

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